Autobronzeadores
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Autobronzeadores – Sem Sol e Sem Risco
Muitas ainda torcem o nariz para eles. No passado, as fórmulas tinham efeito artificial – deixavam a pele alaranjada e às vezes manchada. Os novos produtos têm tonalidade dourada, mais próxima do efeito do sol (embora a cor ainda esteja longe do bronze natural). Eles não fazem feio e ainda evitam a exposição aos raios ultravioleta. Em forma de creme, gel, musse, spray ou lenço, podem ser aplicados em casa, sem muito esforço. Nas clínicas, há a opção dos jatos de tinta saídos de uma pistola de ar comprimido. O efeito de bronzeado é possível graças à ação da diidroxiacetona (DHA), uma molécula parecida com o açúcar que reage com a queratina e dá à pele uma pigmentação marrom. Para evitar surpresas como odor desagradável, pele manchada ou alaranjada, é bom ater-se às marcas conhecidas e tradicionais de cosméticos.
É consenso entre os dermatologistas que esses produtos são seguros. Alguns chegam a ser recomendados, inclusive, para quem tem vitiligo. Com o aval médico, resta saber qual a apresentação mais indicada para cada tipo de pele. Para isso, VEJA recorreu às dermatologistas Denise Steiner e Jozian Quental, de São Paulo, e Monica Azulay, do Rio de Janeiro. As avaliações referem-se a uma única aplicação.
Em quanto tempo o bronzeado aparece: quatro horas
Duração da cor: de três a quatro dias em média
O que dizem os especialistas: quando bem aplicado, deixa um bronzeado natural. Como geralmente os sprays não trazem hidratante na fórmula, são recomendados para peles oleosas ou com acne e contraindicados para peles secas. “Os autobronzeadores em spray agradam aos homens, pois são fáceis de aplicar em regiões com pelos ou barba”, diz a dermatologista Monica Azulay